Uma sugestão de leitura para as férias do Dr. Camilo Lourenço!
Porquê?
No programa da TVI “Contas na
TV” falou de um seminário em Valongo em que, além de ter resolvido o problema
de sobre-endividamento de uma telespectadora, afirmou que teve conhecimento de um
prédio em que duas frações tinham tido valores de IMI totalmente diferentes
(valores patrimoniais tributáveis, julgamos nós).
No raciocínio que desenvolveu
chegou rapidamente à conclusão que tal tinha acontecido porque as frações foram
avaliadas por peritos diferentes, com critérios diferentes.
Nós não duvidamos que o caso
seja real, duvidamos sim da razão, que só pode ser uma: engano de um dos
peritos avaliadores.
É que os critérios são de tal
modo apertados que num mesmo imóvel uma fração com vista para o mar, num sétimo
andar, tem o mesmo valor de uma fração no rés-do-chão, com vista para os
paralelos da rua!
De facto, existem critérios oficiais
que sendo aplicados corretamente, sem enganos, levam a avaliações exatamente
iguais (assumindo que as frações teriam as mesmas áreas brutas privativas e
dependentes).
Sugerimos então, em nome do
rigor, ao Dr. Camilo Lourenço a leitura
do documento “Manual de Avaliação de Prédios Urbanos”, da Direção do Serviço de
Avaliações do Ministério das Finanças, que pode descarregar no “link”, e também a leitura dos nossos artigos:
Bom dia
ResponderEliminarInfelizmente não são nada raros também os "enganos" do Dr. Camilo, mas sempre com antena aberta..........