Inventariar ativos fixos tangíveis mas também avaliar




Já nos referimos, anteriormente (http://avaliarpatrimonio.blogspot.pt/2012/03/inventariacao-e-avaliacao-de-ativos.html), à importância da inventariação de ativos fixos tangíveis. Por exemplo: 

- Relação das empresas com a máquina fiscal, que exige que os bens do ativo relacionados nos programas informáticos ou livros de registos sejam devidamente identificáveis (decorre do artigo 51º do CIVA), permitindo um controlo sobre eventuais desvios de ativos fixos tangíveis da esfera da empresa. 
- Menção, nos relatórios dos Revisores Oficiais de Contas, de reservas devido à inexistência da identificação clara dos bens. 
- Obrigatoriedade das demonstrações financeiras mostrarem uma imagem verdadeira e apropriada da posição financeira, do desempenho e das alterações na posição financeira de uma entidade, seja ela da economia real ou da economia social. 

Há, no entanto, um outro aspeto que se pode tornar decisivo nas estratégias de desenvolvimento de qualquer entidade, que é a melhoria do seu rácio de autonomia financeira. De facto, alguns programas de ajuda às empresas (SI Qualificação PME, SI I&DT e SI Inovação) exigem autonomias financeiras de 15%. 

A reavaliação de ativos fixos tangíveis, nomeadamente dos que possam já estar contabilisticamente amortizados mas que sejam ainda necessários aos processos produtivos das empresas, podem fazer a diferença entre poderem candidatar-se, ou não, a programas de investimento. 

Já para não falar na boa imagem que causam a quem financia as empresas: banca e fornecedores…

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