Partilha e os Fundos de Investimento Imobiliário.
Estivemos presentes esta semana num pequeno “workshop”
dinamizado por Massimo Forte, no âmbito da apresentação da terceira edição do
seu livro (Angariar
para vender).
O tema foi a
“Partilha”, neste caso aplicada à angariação imobiliária.
É um tema que nos é muito caro, e que nós
praticamos religiosamente. E foi através da partilha do “Out of the Box - Real Estate
& Finance” que tivemos conhecimento da notícia do “Fundspeople.pt” sobre a
rentabilidade dos fundos de investimento imobiliários abertos.
Estava
encontrado o mote para o nosso artigo de hoje.
O artigo tem
dois propósitos: criticar a falta de transparência na informação prestada aos
investidores (pequenos aforradores) e também…
partilhar informação!
O Sistema de Informação e Difusão da CMVM publica a carteira
discriminada dos imóveis que compõem os fundos, que deveria ser um bom auxiliar
para a decisão de investimento. Com transparência, os aforradores teriam
hipótese de verificar a carteira de imóveis e assim fundamentar o seu
investimento.
Ora, na maioria dos casos, é completamente impossível
identificar o património dos fundos. Curiosamente, os três fundos com melhor
rendimento são os que têm menor transparência na informação prestada!
Exemplo:
E o que vamos partilhar?
Um ficheiro com as carteiras dos imóveis dos fundos de
investimento imobiliários abertos. Pode ser descarregado [aqui].
Mesmo com as deficiências que já mencionamos, encontramos
informação que nos pode ser muito útil.
Quanto mais não seja para
comparamos os preços de venda de imóveis de fundos de investimento com os
valores registados!
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