Novas exigências e hábitos na procura de casa devido ao Coronavírus
A pandemia atual pela
qual estamos todos a passar, além de ter colocado praticamente todo o país em
confinamento, permitiu-nos também analisar melhor a nossa casa, e aquilo que
realmente nos faz falta ou que gostaríamos de mudar.
O mercado imobiliário,
tal como muitos outros setores, foi influenciado pelo COVID-19, pelo que é
provável que devido ao confinamento, os hábitos
de procura de casa possam estar a mudar.
Outros tipos de casa,
dimensão das divisões ou até criação de novos espaços que até então não era de
grande importância, são algumas nas possíveis novas exigências ou hábitos de
quem está neste momento à procura de casa.
No artigo daremos
algumas possibilidades de novos requisitos apresentados pelos potenciais
proprietários:
·
Imóveis com acesso ao
ar livre
Com o confinamento, e a
impossibilidade de ter contacto com o exterior, é bem provável que haja um
aumento na procura de imóveis com uma
varanda, um quintal ou um jardim de forma a possibilitar algum contacto com
o ar livre evitando o stress de se estar confinado num único espaço.
·
Um espaço para
teletrabalhar
Muitas das empresas não deixaram de funcionar, e para
isso, foi importante a implementação de uma jornada de trabalho a partir de
casa. O teletrabalho já está a fazer parte do nosso dia a dia, pelo que, é
possível que se vá manter como uma prioridade para muitas empresas.
Ao adquirirem um imóvel, os novos proprietários poderão
passar a querer uma divisão que se separe um pouco da sala ou até do próprio
quarto. Se a tendência do teletrabalho se mantiver, é provável que se procure
uma casa que dê a possibilidade de ter um espaço individual para realizar o
teletrabalho, e manter assim a produtividade. De forma a evitar contas de luz
muito elevadas, saiba como poupar
luz a trabalhar em casa.
·
Quartos com maiores dimensões
Os ginásios foram um
dos setores mais afetados pela pandemia, levando assim ao seu encerramento.
No entanto, e a
crescente preocupação com o bem-estar físico e emocional, tem levado a
população a usar algumas partes da casa para realização de exercício físico. Por
vezes a falta de espaço impede que isto se concretize da melhor forma. É
possível que o comprador comece a procurar casas com divisões maiores para
poder seguir planos de treino sem obstáculos e poder construir o seu próprio
ginásio.
·
Visitas virtuais cada
vez mais frequentes
Nesta
altura mais delicada, os portais imobiliários estão a realizar um grande
esforço por fazer chegar as suas inovações a todos os interessados através da
experiência 360,° que através da realização de tours possibilitarão mostrar a casa
ao comprador de forma virtual.
·
Assinatura digital
A
assinatura digital pode passar a ser mais usual, ainda que a assinatura de
escrituras e hipotecas continuem a exigir, por lei, a nossa presença perante o
notário.
Alguns
processos tais como contratos de promessa ou pré-reserva continuam a ter
validez legal mesmo que não haja um encontro fisíco e onde conste uma
assinatura comum. Um dos exemplos mais comuns das assinaturas digitais, é
quando queremos fazer um contrato de luz,
onde há uma gravação de chamada com toda a informação apresentada e
confirmada.
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