A língua portuguesa e a avaliação de património.


Alguns técnicos afirmam, e nós concordamos, que o problema do insucesso na Matemática, ao nível dos exames nacionais do 12º ano, é o mau uso da língua portuguesa. Nós comungamos com a ideia de que um aluno que não consegue interpretar bem uma questão fatalmente dará uma má resposta. 

O mesmo problema se passa na avaliação imobiliária. 

[excerto de um "relatório de avaliação"]


Aos peritos avaliadores são exigidos alguns quesitos, sustentados numa boa base de conhecimento da língua de Camões, Eça e Pessoa:



- Têm de saber avaliar (interpretar) bem a situação que lhes é apresentada. Não devem avaliar para uso continuado um imóvel que tem de ser avaliado para a máxima e melhor utilização!



- Têm de produzir um relatório que seja claro, objetivo e isento de erros... de português.



- Têm de justificar corretamente as opções que tomam, atendendo à enorme responsabilidade que é fazer uma avaliação, em que estão em jogo, muitas vezes, milhões de euros.



Atrevemo-nos a afirmar que dominar a língua portuguesa é mais importante que dominar os vários métodos de avaliação!



Comecemos, por exemplo, por ler "A cidade e as serras" de Eça de Queirós.

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