Novamente a avaliação de máquinas e equipamentos
O nosso artigo de hoje é um “update” do que escrevemos em setembro
de 2011, quando falamos de avaliação de máquinas e equipamentos.
Na altura definimos, de acordo com a International Valuation
Guidance Note 3- Valuation of Plant and Equipment (Revised 2005), definimos o
conceito de máquinas e equipamentos:
“Machinery: Individual machines or a collection of machines. A
machine is an apparatus used for a specific process in connection with the
operation of the entity. Equipment: Other assets that are used to
assist the operation of the enterprise or entity.”
Falamos também de duas metodologias para a sua avaliação:
-Informações de mercado obtidas, por exemplo, em feiras e
leilões, devidamente homogeneizadas;
-Aplicação do método de Ross-Heideke, em que o coeficiente
de depreciação ajusta o valor de mercado do bem.
Gostaríamos no entanto de clarificar que não são as únicas
metodologias para a avaliação de máquinas e equipamentos, Assim sendo, temos:
-O método da linha reta que prevê uma depreciação linear, ou
constante, do bem ao longo do tempo, até que esse atinja o fim de sua
vida-útil, onde lhe restará apenas o “seu valor residual
-O critério de Kuentzle também é conhecido como “método da
parábola”. Nele, a depreciação não é constante, como na linha reta, mas os seus
pontos de extremos são os mesmos.
-O método de Cole ou da soma dos dígitos
-Fundo de amortização.
Refira-se que o critério de Ross-Heidecke é o primeiro a
considerar o fator estado de conservação.
Fonte: Avaliação de
máquinas e equipamentos – Uma abordagem pelos métodos da depreciação e
comparativo, por Athos Ubirajara da
Frota Silva – athos@atspericias.com.br,
Auditoria, Avaliações e Perícias de Engenharia, Instituto de Pós-Graduação e
Graduação – IPOG
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