Também no Comércio de Rua Lisboa está por cima!

A consultora CBRE continua a disponibilizar uma publicação trimestral de muito interesse, o documento "Portugal Rendas & Yields – MarketView ", que acompanha as rendas e “yields” prime do mercado de investimento imobiliário de Lisboa e Porto.


Não podemos deixar de partilhar com os nossos leitores algumas curiosidades que vamos registando da sua leitura, hoje com destaque para o setor do comércio de rua (dimensão "standard" de 100m2 e como localizações de referência a Rua de Santa Catarina e a zona da Boavista, no Porto e Avenida da Liberdade e Chiado em Lisboa). 


Tem sido assinalado a saturação dos centros comerciais e o apontar das novas insígnias para este tipo de comércio de retalho. Era espectável que o valor das rendas começassem a subir e/ou as “yields” a baixar. Quando muito que estivessem estabilizadas. 

Assim aconteceu em Lisboa, com a manutenção das rendas e diminuição da Yield. Deste modo, podemos afirmar que o valor dos imóveis subiu.

Os sinais de retoma que se verificaram no último trimestre  do ano na economia do país também se fez sentir no setor do retalho, com um aumento sustentado  de confiança por parte dos retalhistas, que viram os seus resultados melhorados  após anos de estagnação.

O Indicador do Volume de Negócios do Comércio a Retalho inverteu a tendência de queda, apresentando crescimentos anuais positivos durante o ano de 2013.
  

A surpresa negativa ocorreu no Porto. Já há muito tempo que tudo continua igual. 

Continua a surpreender-nos não se sentir ainda o sucesso da reabilitação urbana da baixa do Porto neste setor do mercado. A Rua de Santa Catarina, nomeadamente entre a Rua Gonçalo Tomaz e a Praça da Batalha, está tão perto do Hotel Intercontinental, do Passeio das Cardosas e também dos novos projetos para a Avenida dos Aliados que é estranho que não beneficie. 

Já não nos surpreende que não se sinta o efeito “Aeroporto de Sá Carneiro”. O fluxo turístico crescente de turistas “low cost” não tem potenciado o mercado. 


Preocupa-nos também que passado este tempo desde as últimas autárquicas ainda não existam novidades quanto ao Mercado do Bolhão!



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