A inferência estatística na avaliação de imóveis
A utilização da inferência
estatística como ferramenta do método comparativo de mercado tem vindo a ter um
crescente interesse na classe dos avaliadores de imóveis.
Permite-nos que a partir de
uma amostra representativa se possam extrair conclusões sobre uma população.
Entre as suas várias
vantagens, tem uma que seguramente melhora a qualidade de uma avaliação de
imóveis, ou seja, retira qualquer subjetividade à analise e permite que uma
série de testes sejam realizados para verificar a qualidade de uma avaliação.
Na avaliação de imóveis
recorremos a modelos de regressão linear, onde o Microsoft Excel desempenha um
papel preponderante.
No entanto, é sempre
necessária uma série de testes, nomeadamente de significância de regressores e
do modelo (distribuição t de Student e de Snedecor), linearidade,
normalidade dos resíduos, homocedasticidade, colinearidade ou
multicolinearidade, ou ainda a existência de “outliers”.
Em face do rigor necessário às análises de regressão,
achamos interessante disponibilizar o documento “Do mau uso
da inferência estatística aplicada às avaliações imobiliárias - Teoria e
Exemplos”, do Eng. Paulo Grandiski, que, de um modo muito claro, explica o
que não se deve fazer quando utilizamos esta ferramenta.
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