Todas as “opiniões” são avaliações?
Eu tenho referido, recorrentemente, como instituições que determinam as
normas de avaliação, o International Valuation Standards Council, o TEGoVA e o
RICS. Na verdade, existem outras organizações com relevância na avaliação de
imóveis, principalmente no continente americano, que também são de muito
interesse. Uma das organizações é a The Appraisal Foundation.
The Appraisal Foundation é a
principal autoridade americana que regula a profissão de perito avaliador de imóveis certificado,
definindo padrões e qualificações, com autorização do Congresso dos Estados
Unidos, tendo a sua sede em Washington.
É mais um sítio da internet de visita obrigatória para o perito avaliador
de imóveis certificado, atendendo ao manancial de informação que disponibiliza
ao público em geral.
Neste artigo, vou fazer referência a uma publicação que na sua versão
original tem o título de “What
Every Homebuyer Should Know About Appraisals”.
Permito-me o abuso de transcrever, com tradução minha, algumas frases da
referida publicação, que são marcantes:
-Todas as “opiniões” são avaliações?
As avaliações são preparadas apenas por avaliadores licenciados ou certificados pelo estado e seu trabalho deve estar em total conformidade com os Padrões Uniformes de Prática de Avaliação Profissional (USPAP).
Avaliações alternativas (não compatíveis com a USPAP) incluem AVMs (Automated Valuation Models), avaliações computadorizadas que podem ser usadas por um credor para uma hipoteca em algumas circunstâncias, BPOs (Broker Price Opinions), elaborado por um corretor de imóveis (Broker) e CMAs (Comparable Market Analysis), elaborado por um agente imobiliário para ajudar a decidir o “asking price”.
Estas duas últimas não podem ser utilizadas por um credor para uma hipoteca.
-Quem é o avaliador?
Um profissional que todas as partes envolvidas esperam que realize serviços
de avaliação com competência e de maneira independente, imparcial e objetiva.
-Que bandeiras vermelhas podem indicar uma avaliação mal preparada?
//Uso inadequado de imóveis comparáveis,
escolhendo referências que não refletem corretamente o mercado local.
//Erros factuais nos dados do imóvel, como áreas
incorretas ou características mal descritas.
//Falta de fundamentação na metodologia usada, sem
explicação clara sobre como o valor foi determinado.
//Ajustes inconsistentes entre os imóveis
analisados, aplicando correções arbitrárias ou sem coerência entre os
comparáveis.
Bem, mas o melhor, mesmo, é ler a publicação!
Sem comentários: