ESG (Environmental, Social and Governance) na avaliação de um imóvel
A semana que agora termina foi abundante
em assuntos mediáticos: o orçamento de estado para 2021, a crise no PSD- Partido
Social Democrata, o preço dos combustíveis e ainda as eventuais falsificações dos
quadros de João Rendeiro.
Curiosamente, salvo erro ou
omissão, não foi dado o devido mediatismo a questões ambientais, nomeadamente
quando estão relacionadas com a avaliação de
imóveis.
Por isso se justifica o “post” de
hoje.
Dois acontecimentos importantes para
o perito avaliador de imóveis marcaram a
semana que passou:
-A conferência promovida pela ANAI
com o título “Critérios Ambientais e Climáticos na Avaliação de Imóveis”;
-A publicação do IVSC “ESG and Real Estate Valuation”.
Na conferência da ANAI foi apresentada o livro, em formato eletrónico, “Critérios Ambientais e Climáticos na Avaliação de Imóveis”. Este livro introduz o tema da incorporação de critérios ambientais e climáticos na avaliação imobiliária e pretende promover a consciencialização e o aumento do conhecimento dos avaliadores imobiliários sobre os impactos das alterações climáticas nos imóveis. É consequência do reconhecimento, por parte das normativas internacionais e europeias de avaliação imobiliária, da importância de incorporar os critérios ESG (Environmental, Social and Governance) na avaliação de um imóvel.
Não deixem de descarregar a
edição eletrónica do livro em https://high-value.pt/ebooks/.
A publicação do IVSC detalha
pormenorizadamente os fatores ambientais relacionados com as avaliações
imobiliárias, de que é exemplo a sustentabilidade, mais especificamente nas
avaliações de imóveis existentes.
São relacionados aspetos do ESG
com as várias abordagens de avaliação de imóveis. Não resistimos a terminar o
artigo sem um excerto que aborda a temática dos DCF (Discounted Cash Flow”):
“The valuer needs to have a keen understanding
of the market for the real estate asset and understand the extent to which ESG
plays into building selection criteria used by occupiers. Buildings with higher
ESG ratings may well receive both higher rent and/or higher occupancy levels
compared with buildings with poor or no ESG ratings.”
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