Avaliação de espaços flexíveis

Avaliação de espaços flexíveis foi a tradução adotada para o termo em inglês “Valuation of flexible workspace” (esteve para ser traduzido para  “avaliação de espaços partilhados”, mas pareceu-me um pouco redutora). É usual no imobiliário serem utilizados anglicismos, como por exemplo “coworking”, mas devemos fazer sempre os possíveis por utilizar a Língua de Camões!.

 

É precisamente a avaliação de espaços flexíveis, onde se inclui o “coworking”, que vai ser o tema de hoje. Não vai ser feita uma descrição exaustiva de como se avaliam estes espaços nem o que aqui vai ser escrito será de autoria do moderador do blogue. Vamos, simplesmente, dar a conhecer o documento “Valuation of flexible workspace”,  ISBN 978 1 78321 377 1, do RICS.

 

Este documento é uma ferramenta muito interessante, disponível para qualquer perito avaliador de imóveis de forma gratuita.


João Fonseca | Perito Avaliador de Imóveis | Avaliação de espaços flexíveis

Do documento, destacaria os seguintes pontos:

 

-Tipos de espaços flexíveis. O “coworking” é um de eles;

-Modelos de gestão de estes espaços, por exemplo, o proprietário do espaço ser diferente de que o opera;

-Definição dos tipos de operação, quanto ao “coworking”;

-Cuidados a ter na estimativa das yields;

 

Finalmente, porventura o ponto principal de interesse: as abordagens de avaliação.

 

Aqui é referida a importância de definir bem a finalidade da avaliação, e consequentemente, a base de valor (transversal a qualquer avaliação). Depois, são definidas as abordagens de avaliação e as vantagens e desvantagens de cada uma destas abordagens, de acordo com o tipo de gestão que é feita nestes espaços.

 

Propositadamente, o documento não é mais detalhado e não são feitas, inclusivamente, transcrições. É para aguçar a curiosidade dos leitores e os convidar a visitar o site do RICS e a descarregar o documento.



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