Avaliação de espaços flexíveis
Avaliação de espaços flexíveis foi a tradução adotada para o termo em inglês “Valuation of flexible workspace” (esteve para ser traduzido para “avaliação de espaços partilhados”, mas pareceu-me um pouco redutora). É usual no imobiliário serem utilizados anglicismos, como por exemplo “coworking”, mas devemos fazer sempre os possíveis por utilizar a Língua de Camões!.
É precisamente a avaliação de espaços flexíveis, onde
se inclui o “coworking”, que vai ser o tema de hoje. Não vai ser feita uma descrição
exaustiva de como se avaliam estes espaços nem o que aqui vai ser escrito será de
autoria do moderador do blogue. Vamos, simplesmente, dar a conhecer o documento
“Valuation
of flexible workspace”, ISBN 978 1
78321 377 1, do RICS.
Este documento é uma ferramenta muito interessante,
disponível para qualquer perito avaliador de
imóveis de forma gratuita.
Do documento, destacaria os seguintes pontos:
-Tipos de espaços flexíveis. O “coworking” é um de eles;
-Modelos de gestão de estes espaços, por exemplo, o
proprietário do espaço ser diferente de que o opera;
-Definição dos tipos de operação, quanto ao “coworking”;
-Cuidados a ter na estimativa das yields;
Finalmente, porventura o ponto principal de interesse: as
abordagens de avaliação.
Aqui é referida a importância de definir bem a finalidade da
avaliação, e consequentemente, a base de valor (transversal a qualquer
avaliação). Depois, são definidas as abordagens de avaliação e as vantagens e
desvantagens de cada uma destas abordagens, de acordo com o tipo de gestão que
é feita nestes espaços.
Propositadamente, o documento não é mais detalhado e não são
feitas, inclusivamente, transcrições. É para aguçar a curiosidade dos leitores
e os convidar a visitar o site do RICS
e a descarregar o documento.
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